Usar celular não aumenta risco de câncer, diz estudo
Pesquisa revela que não há ligação entre o uso de celulares e um maior risco de ter diversos tipos de câncer, incluindo tumores cerebrais

Um estudo realizado pela Universidade de Auckland, apoiado pela OMS e publicado na Environment International, concluiu que o uso de celulares não aumenta o risco de câncer, mesmo os aparelhos de longo alcance que emitem ondas de radiofrequência. A pesquisa analisou 63 estudos feitos em 22 países e não encontrou evidências de riscos aumentados de câncer em relação a transmissores de rádio, TV ou estações base de sinal de celular.
Anteriormente, a classificação do celular como possivelmente cancerígeno pela IARC em 2015 tinha causado preocupações, mas a análise atual concluiu que não há ligação entre o uso de celulares e câncer. A popularidade dos celulares aumentou significativamente nos últimos anos, tornando-os um item quase indispensável na vida urbana, no entanto, não houve um aumento correspondente nos casos de câncer relacionados a esses aparelhos.
Além dos celulares, a pesquisa também avaliou os efeitos da radiofrequência em outros dispositivos, como TVs, babás eletrônicas, radares e torres de transmissão, não encontrando riscos significativos, mesmo para crianças ou trabalhadores expostos a altas frequências.
A introdução recente da rede 5G não pôde ser completamente analisada, mas os pesquisadores acreditam que, por ser mais avançada, é improvável que represente ameaças à saúde, considerando que tecnologias anteriores não demonstraram riscos. Essa descoberta levou a OMS a reconsiderar a inclusão dos celulares na lista de itens potencialmente tumorais, indicando que a preocupação com o risco de câncer relacionado ao uso de celulares pode ser infundada.
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