PIB cresce 1,4% no segundo trimestre e fica acima do esperado
Riqueza produzida no país soma R$ 2,9 trilhões
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um crescimento de 1,4% no segundo trimestre deste ano em comparação com o primeiro trimestre. O destaque foi para o desempenho da indústria, com um aumento de 1,8%, seguido pelo setor de serviços, que teve um crescimento de 1%.
A agropecuária, por outro lado, teve uma queda de 2,3% em comparação com o primeiro trimestre e 2,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de investimento também aumentou, chegando a 16,8% do PIB.
No setor de serviços, as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados cresceram 2%, enquanto informática e comunicação tiveram um aumento de 1,7%. O comércio teve um crescimento de 1,4% e o transporte, armazenagem e correio cresceram 1,3%.
No setor externo, as exportações de bens e serviços subiram 1,4%, enquanto as importações aumentaram 7,6% em relação ao primeiro trimestre do ano.
A comparação com o mesmo período do ano anterior mostrou que as iniciativas da Nova Indústria Brasil estão trazendo resultados positivos, com crescimento de 3,9%. As indústrias de eletricidade e gás tiveram um aumento significativo, assim como a indústria da construção e as indústrias de transformação.
As indústrias extrativas também tiveram um crescimento de 1%, com destaque para a extração de petróleo e gás.
No setor de serviços, houve um avanço de 3,5%, com resultados positivos em todas as áreas, como informação e comunicação, atividades financeiras, comércio e transporte. A Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 5,7%, impulsionada pelo crescimento da produção doméstica e importação de bens de capital.
Economistas celebraram o resultado do PIB, destacando a recuperação da indústria e dos serviços. No entanto, permanece a preocupação com a taxa de juros e a possibilidade de uma alta da Taxa Selic, que pode impactar a atividade econômica no último trimestre do ano. O consumo das famílias, os investimentos e as compras governamentais foram apontados como fatores relevantes para o crescimento econômico nos próximos meses.
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